quarta-feira, 23 de março de 2011
21º Fórum Gaúcho pela Melhoria das Bibliotecas Escolares
Prezado(a) Senhor(a),
O CRB-10 tem o prazer de convidá-lo para o Fórum Gaúcho pela Melhoria das Bibliotecas Escolares , a ser realizado no Auditório da FABICO , localizado à Rua Ramiro Barcelos, 2705 , no dia 1 de abril, às 8h. Favor confirmar sua inscrição pelo telefone 3232-2880 ou 3232-2856, com Denise e Beatriz.
sábado, 12 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
Estudantes brasileiros são os que têm menos livros em casa, aponta pesquisa

Veículo: O Estado de São Paulo
Data: 06/03/2011
Educação. Levantamento baseado nos dados do Pisa mostra que 39% dos estudantes do País possuem no máximo dez obras literárias e apenas 1,9% é dono de mais de 200 volumes; baixa escolaridade dos pais e situação socioeconômica ruim são motivos
Imagine uma sala com prateleiras e estantes repletas de livros de todos os tipos: romances, poesias, crônicas, contos, ensaios, dicionários e enciclopédias. No centro, uma mesa de estudos, onde um aluno faz sua lição de casa. Nos lares brasileiros, essa cena ainda é rara: somos o país onde as crianças têm menos livros em casa. É o que mostra um levantamento inédito do Movimento Todos Pela Educação, com base no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2010, que analisou 65 países. Cerca de 39% dos estudantes brasileiros declararam possuir, no máximo, dez obras literárias. A pesquisa mostra ainda que jovens que convivem com livros em casa apresentaram um desempenho melhor nas provas do programa. O índice brasileiro é pior que o de estudantes de outros países latino-americanos, como Argentina, México e Colômbia. Entre os que afirmam ter mais de 200 livros, estamos em penúltimo lugar (1,9%), perdendo apenas para a Tunísia (1,7%). Na frente estão, por exemplo, Coreia (22,2%), Islândia (20,32%) e Liechtenstein (20,48%).
A posição sofrível do Brasil no ranking, segundo especialistas em educação, revela um retrato social e cultural do País. "A quantidade de livros em casa está intimamente ligada ao nível socioeconômico da família e à escolaridade dos pais", explica Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação. O acesso ao livro, diz ela, também está ligado ao custo. "Obras literárias são artigo de luxo por aqui. Além disso, enquanto a alfabetização ainda for precária, não tem como a criança encarar o livro como uma ferramenta. Ela é o direito elementar à educação de qualquer indivíduo." Christine Fontelles, diretora de educação e cultura do Instituto Ecofuturo, organização não governamental que apoia projetos de educação, afirma que o Brasil precisa criar uma cultura de leitura. "Nós não nascemos leitores. Isso começa na família e só depois se estende para a escola. E esse hábito ainda é ausente no País", explica. Segundo ela, as crianças devem ser preparadas desde a primeira infância. "O desafio de estimular a ler não pode ser entregue à escola."
Educadores são praticamente unânimes em afirmar que crescer em uma família "letrada" é determinante para desenvolver o prazer pela escrita. "O maior obstáculo é trabalhar o mediador de leitura, que pode ser o professor ou os pais, para que ele "venda" bem a ideia de ler para a criança", afirma Marina Carvalho, coordenadora de projetos da Fundação Educar. "Só assim se cria o hábito." A última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, mostrou que quem mais influencia o leitor no gosto pelos livros é a mãe, segundo 49% das pessoas. Em seguida, vem a professora, com 33%, e o pai, com 30%. "A família se mostra como uma "escola de formação do leitor"", diz Zoara Failla, gerente de projetos da entidade. "Em sala de aula, muitas vezes não se desperta o interesse pelo livro como arte. Ele é apenas mais uma tarefa." Segundo ela, a importância que os pais dão ao livro é determinante para a criança. "Porque esse é o ambiente de formação dos primeiros valores dela", conclui. Ilan Brenman, autor de livros infantis e pesquisador em educação, questiona essa relação em algumas famílias. "Alguns pais de classe média reclamam do preço do livro, mas compram consoles de videogame e celulares caríssimos para os filhos. Qual o valor então que eles dão para a educação?"
Costume. Na casa de Michelle la Marck, de 14 anos, que tem mais de 500 volumes em casa, o convívio com livros desde o berço fez com que a garota desenvolvesse o hábito pela leitura - sua mãe também gosta muito de ler. A influência foi tanta que, aos 9 anos, ela ganhou, no colégio Santa Maria, onde ainda é aluna, o certificado de quem mais alugou livros na biblioteca. "Foram mais de 300 para 200 dias letivos. E li a maioria", lembra. Ela lê até 25 livros por ano e diz nunca optar pelo resumo quando a escola pede alguma obra - como por exemplo A Metamorfose, de Franz Kafka, que está lendo agora. "Sempre que pesquiso na internet tenho um livro no colo para conferir as informações, tomando o cuidado de ver se está atualizado", conta. Sabrina de Oliveira, de 17 anos, lê até dois livros por mês - sem contar os propostos pelo colégio Santo Américo, onde estuda. "Gosto de ler mais de um ao mesmo tempo, e de gêneros diferentes, como um romance e uma peça de teatro, por exemplo", diz ela, que leu diversas obras de William Shakespeare. Tanto Michelle quanto Sabrina têm notas altas na escola, confirmando a tendência detectada na pesquisa.
PARA ENTENDER - Pisa permite comparar países - O principal objetivo do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) é apresentar indicadores educacionais que possam ser comparados entre países, mostrando, assim, a eficiência dos sistemas nacionais. As avaliações são feitas a cada três anos, com provas de leitura, matemática e ciências. A cada edição, uma das áreas é enfatizada - na última foi leitura e o exame incluiu, pela primeira vez, textos online. Fazem as provas alunos de 15 anos dos 34 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e de mais 31 convidados. Nas estantes - 89,8% dos jovens de Xangai (China) – maior nota em leitura no Pisa – declaram ter mais de dez livros. 15,7% dos jovens de Luxemburgo dizem ter mais de 500 livros – maior porcentual entre os países. 1% dos brasileiros têm mais de 500.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Ele se foi... Moacyr Scliar (1937-2011)

— Eu estou ainda chocado. Por mais que a situação dele estivesse mal, a gente sabia. Mas hoje eu acordei com uma mensagem da Judite me comunicando esse fato. É difícil me acostumar com a ideia de que ele não está mais entre nós — disse o secretário, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Assis Brasil falou também sobre a importância da obra de Scliar para a literatuta gaúcha, brasileira e latino-americana. Segundo ele, a vertente judaica é um dos principais destaques da obra de Scliar.
— Ele é absolutamente único. A obra do Moacyr é única na nossa literatura brasileira e latino-americana. (…) Ele, sem dúvida, foi o que melhor expressou o pensamento judaico, o modo de sentir e perceber o mundo. O humor judaico era algo que ele gostava muito — considerou Assis Brasil.
Além disso, o secretário destacou a postura do cronista como escritor profissional. Segundo Assis Brasil, Scliar fez da literatura a parte mais importante da sua vida, ainda que tenha desenvolvido atividades profissionais como médico, se tornado exemplo para novas gerações de escritores.
— Os escritores mais jovens tiveram nele um exemplo de como se comporta um escritor profissional e de como se tornar um escritor profissional no nosso país. Isso é muito relevante e é um aspecto que implica na cultura literária do país.
Emocionado, o secretário reafirmou a tristeza com a notícia, prestou sua solidariedade à família e homenageou o escritor.
— Ele é insubstituível. Eu sei que se costuma fazer esse tipo de afirmação sobre qualquer pessoa que morre, mas eu digo com absoluta convicção: ele é absolutamente insubstituível e por isso a obra dele vai permanecer.
Moacyr Scliar morreu na madrugada deste domingo, aos 73 anos. Ele sofreu falência múltipla de órgãos, depois de ficar internado desde o dia 11 de janeiro no Hospital de Clínicas da Capital, em virtude de complicações originadas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O velório será realizado na Assembleia Legislativa, a partir da tarde deste domingo.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Pólo da UAB de Faxinal do Soturno/RS recebe visita
28 Janeiro 2011


terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Biblioteca na praia: Biblioteca Pública Municipal de Torres/RS

Instituição pública de Torres tem acervo de 20 mil obras
Muita gente aproveita as férias para colocar em dia a leitura. O livro pode ser um bom aliado na praia, principalmente em dias de chuva.
Em Torres, a Biblioteca Pública Municipal tem um acervo de 20 mil obras, entre livros e revistas, e oferece um amplo espaço para leitura. A instituição possui obras didáticas, técnicas, de referências e de literatura. Especialmente para o público infantil e juvenil existem cerca de três mil. As obras mais procuradas, de acordo com a Secretaria de Educação do município, são os clássicos literários.
A telefonista e estudante Andresa Homem Bedinot, 34 anos, frequenta a biblioteca desde os 11 anos e comenta que conhece veranistas que passam as férias em Torres e sempre vão ao local:
– A Biblioteca Pública é muito boa, sempre tem livros novos. No verão sempre tem veranistas fazendo leituras no espaço, que é ótimo. Conheço uma argentina que veraneia aqui e sempre vai à biblioteca – conta.
Para associar-se é necessário apresentar documento de identidade, comprovante de residência e pagar uma taxa única de R$ 5. O empréstimo é de dez dias e pode ser renovado por mais cinco.
Durante as férias de verão, o atendimento na biblioteca ocorre das 13h30min às 17h30min. Ela está localizada na av. José Bonifácio, 877, ao lado do SINE e próximo ao Ginásio da Lagoa do Violão. O telefone para informações é (51) 3626-2754.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Professores gramadenses recebem certificado de qualificação

No dia 16 de dezembro de 2010 receberam os certificados do Curso de Extensão: Oficina WEB 2.0, emitidos pela PROREXT/UFRGS.
A seguir, notícia publicada no site da Prefeitura:
Gramado tem um compromisso significativo com a capacitação e a qualificação contínua de seus professores, peças fundamentais para a boa instrução pessoal das crianças, que são o futuro da cidade. Neste intuito, a Secretaria de Educação aderiu ao Projeto Gramado - Educação de Qualidade para Todos, que tem por meta aperfeiçoar educadores refletindo na qualidade do ensino em sala de aula.
Após seis meses de aperfeiçoamento, através de atividades permanentes junto aos professores, o prefeito em exercício, Jaime Schaumloffel, vice-prefeito, Luia Barbacovi, o Secretário de Educação, Esporte e Cultura, João Carlos Adam e a coordenadora do curso de qualificação, Katiane dos Reis, realizaram a entrega dos certificados para os educadores, na manhã desta quinta-feira, às 10h, no auditório da Prefeitura de Gramado.
"Não há bom governo sem uma boa educação. Nós fizemos a história de ontem e de hoje, vocês tem nas mãos aquilo que temos de mais precioso: nossas crianças, que são o futuro de nossa cidade", disse o Prefeito em Exercício, Jaime Schaumloffel.
Para o Secretário de Educação, João Carlos Adam, os professores têm a responsabilidade de transformar crianças em homens e mulheres. "A educação é a maior arma que pode ser dada à comunidade", destacou.
A cerimônia findou a 1° etapa do Programa de Qualificação de Professores e Educadores da rede de Ensino de Gramado. Em 2010, cerca de 200 professores e educadores de educação infantil, fundamental, médio da rede de ensino, regentes musicais, auxiliares de bibliotecas e alunos participaram de seis cursos de formação continuada em parceria com a UFRGS, Faccat e Apae, com o objetivo de discutir e implementar as práticas pedagógicas inovadoras a partir de metas projetadas pelas escolas com impacto na melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
Confira os cursos de qualificação:
Segmento livro e leitura em Gramado: Qualificação e Integração da Biblioteca Pública com as bibliotecas escolares - 33 certificados.
Música - Educação e Cultura: Propostas para a implementação da Lei 11.769/08 - 52 certificados
Olhar Multidisciplinar na Educação Infantil - 29 certificados
Oficina Web 2.0 - 23 certificados
Gestão Escolar: A construção coletiva do projeto-político pedagógico - 32 certificados
Oficina Ler e Saber Faccat - 12 certificados
Fonte: Prefeitura Municipal de Gramado